Tratamento de Fraturas em São Paulo

Fraturas de Punho e Mão

Introdução

A mão e o punho estão entre as partes do corpo que contém o maior número de ossos. São 27 no total, divididos em 3 seções: carpo, metacarpo e falanges. Essa estrutura permite a ampla mobilidade das mãos. 

O que é?


As fraturas de punho e mão acontecem quando um ou mais ossos da região são quebrados. As principais causas são as traumáticas, decorrentes de acidentes esportivos, automobilísticos ou de quedas cotidianas. Pessoas que praticam esportes de contato ou sofrem com a osteoporose estão mais suscetíveis às lesões.


Existem diversos tipos de fraturas e classificações para as mesmas. Alguns exemplos incluem:

  • Fratura Estável: o osso se quebra, porém não se desloca de sua posição original;
  • Fratura Instável: há fragmentos e partes do osso que saem da posição natural e requerem realinhamento e fixação para cicatrizarem de forma correta;
  • Fratura Exposta: o osso atravessa a pele. Esse tipo de lesão é mais grave e apresenta riscos de infecção;
  • Fratura Cominutiva: caracterizada pela quebra do(s) osso(s) em diversos fragmentos.
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Sinais e Sintomas

A dor que se intensifica quando o indivíduo tenta movimentar o punho ou a mão, é o principal sinal de que há uma fratura óssea. Pode-se observar o inchaço, hematomas e a maior sensibilidade da região. 


Em muitos casos, é possível notar a deformidade óssea. Além disso, na maioria das vezes, o indivíduo não consegue movimentar nem mesmo os dedos devido à dor intensa. A sensação de dormência também é comum.

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Tratamentos

Opções de Tratamentos

Primeiramente, há a análise física da mão, dos dedos, e do punho do paciente, e os exames de Raio-X para que o médico consiga diagnosticar quais ossos foram acometidos e qual a melhor forma de tratamento para aquele tipo de fratura.


O objetivo do tratamento é estabilizar e realinhar os ossos, além de fazer com que o paciente recupere as funcionalidades da mão e do punho. Em geral, há a imobilização da região afetada, com gesso, talas ou órteses. Há também a indicação de medicamentos como analgésicos e antiinflamatórios. 


A intervenção cirúrgica pode ser necessária, a depender do tipo de fratura e requer a avaliação do especialista na urgência. Os procedimentos podem incluir a inserção de fios metálicos, placas e parafusos para a sustentação e o reposicionamento da estrutura óssea. 


Em quadros graves, o enxerto ósseo pode ser necessário para reconstruir a estrutura. É importante que o tratamento seja feito de maneira imediata para evitar a cicatrização incorreta e para impedir que haja ainda mais comprometimento na funcionalidade dos punhos e das mãos.

Perguntas Frequentes

Ficou com alguma dúvida?

  • Dos ossos do punho, qual o mais comumente fraturado?

    Dentre os ossos do carpo, a ordem de frequência decrescente é a seguinte:

    • Escafóide
    • Piramidal
    • Trapézio
    • Capitato
    • Hamato
    • Pisiforme
    • Semilunar
    • Trapezóide
  • Toda fratura de escafóide deve ser operada?

    Nem toda fratura de escafóide deve ser operada. Alguns dos critérios que são levados em consideração são grau de desvio da fratura,  topografia em que o escafóide foi fraturado e o tempo entre a fratura e o diagnóstico. Consulte seu especialista para compreender as indicações do tratamento cirúrgico e do tratamento conservador.

  • Toda fratura da mão deve ser operada?

    Nem toda fratura da mão deve ser operada. Em cada fratura, são utilizados parâmetros clínicos e radiográficos para a melhor decisão. Na dúvida, consulte seu especialista.

Conheça o Profissional

Dr. Leonardo Kurebayashi

Ortopedia e Traumatologia | CRM-SP: 175268 | RQE: 80450


O Dr. Leonardo iniciou seu contato com a área da saúde bem cedo, inspirado pela família que trabalhava com o cuidado às pessoas.  Após concluir sua primeira graduação em Fisioterapia e trabalhar por quatro anos com reabilitação dos pacientes, iniciou o curso de Medicina na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, em 2010.


Em 2015,  continuou seu processo de formação no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HC FMUSP), formando-se cirurgião ortopedista e, posteriormente, subespecialista de Mão e Microcirurgia Reconstrutiva.

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